Dos réus do processo, apenas um foi condenado - (FOTO: Júnior Santos/Tribuna do Norte) |
Hoje,
dia 18 de outubro de 2013, completa 3 anos da morte do jornalista Francisco
Gomes de Medeiros (F Gomes). Sua família e amigos participam de missas em Caicó
e em Natal.
Até
agora, foi julgado e condenado em processo judicial, João Francisco dos Santos,
mais conhecido por “Dão”. Ele executou F Gomes, inclusive confessou o
crime. A pena a ser cumprida por ele, é de 27 anos, inicialmente em regime
fechado. Quando saiu a sentença, já tinha cumprido 2 anos e 9 meses, restam
portanto 7 anos, 9 meses para que possa ter o direito de progressão de regime
para o semi-aberto, podendo ocorrer em 2020.
Outro
réu que ainda aguarda para ser julgado é Lailson Lopes, mais conhecido por
Gordo da Rodoviária. Ele já foi pronunciado para ser levado a Júri Popular,
inclusive seria no mesmo dia que Dão, mas, sua advogada foi destituída da
defesa. Isso fez com que o réu fosse retirado do plenário. O julgamento do
Gordo, deve acontecer na pauta prevista para o mês de dezembro, próximo.
Os
outros réus, Rivaldo Dantas de Farias (advogado), Gilson Neudo Soares do Amaral
(ex-pastor evangélico), Marcos Antônio de Jesus Moreira (Tenente Coronal da
Polícia Militar) e o soldado da Polícia Militar Evandro Medeiros, ainda não
foram pronunciados.
Relembre
F
Gomes foi assassinado na calçada de sua residência na Rua Professor Viana, no
Bairro Paraíba em Caicó, no dia 18 de outubro de 2010, por volta das 21hs05min.
O executor, “Dão”, chegou de moto, usando capacete e efetuou cinco tiros contra
F Gomes, que estava sentado em uma cadeira. Os tiros atingiram várias partes do
corpo.
O
assassino fugiu pelo Bairro Paraíba, e foi preso mais tarde em sua residência
no Centro de Caicó. Levado a Delegacia de Polícia Civil, foi posto em
liberdade. O delegado, George Leão, disse que não encontrou indícios de que foi
ele quem matou o jornalista. No dia, seguinte, quando acontecia o velório do
corpo de F Gomes, chegou à cidade, o delegado Ronaldo Gomes de Morais,
designado especialmente para o caso. De imediato prendeu “Dão”. Era pela manhã.
Na tarde daquele dia, o homicida confessou o crime.
Os
demais envolvidos só apareceram meses depois com o andamento da investigação da
Polícia Civil. O caso tese três delegados especiais designados.
Fonte:
Siney Silva
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