Júlio Rocha, DN Online
Durante depoimento na tarde desta quarta-feira, o policial civil José Carlos Barbosa, acusado de ter extorquido suspeitos de estelionato na Operação Clone, negou participação na quadrilha.
Segundo o delegado Márcio Lemos, o policial declarou que nas ligações telefônicas exigindo dinheiro a um dos presos na operação, seria cobrança por uma moto vendida mas não havia sido paga.
Ainda de acordo com o depoimento, o policial também confirmou que teria recebido objetos de um membro da quadrilha para sanar as dívidas. A versão do policial poderá ser confirmada ou desmentida quando o delgado tiver acesso as gravações das conversas telefônicas.
Após o depoimento, José Carlos continuou preso e foi encaminhado para a custódia no quartel da Polícia Militar. Lotado na 14ª delegacia em Felipe Camarão, zona Oeste de Natal, José Carlos estava foragido desde a última quinta-feira (6), quando foi deflagrada a Operação Clone. A investida policial prendeu 21 pessoas acusadas de participar de uma quadrilha de falsificadores de cartões de crédito, integrada inclusive por um vereador eleito em Rio do Fogo, três funcionárias do Hiper Bom Preço e um bancário do Santander.
Nenhum comentário:
Postar um comentário