Andrey
Ricardo / Da
Redação
Os dois casos mais graves envolvendo membros do Sistema Penitenciário
Federal (SPF) ocorreram no Rio Grande do Norte. Na terça-feira passada um agente penitenciário federal foi
assassinado e o crime ainda está envolto de mistério. Em
julho de 2011, outro agente penitenciário foi morto (esta, no entanto, ocorreu
em uma operação da Polícia Militar, em Campo Grande).
A presidente do Sindicato dos Agentes
Penitenciários Federais em Mato Grosso do Sul (SINAPF-MS), Cíntia Assumpção,
lamentou as duas mortes e disse que esses dois foram os casos mais graves do
SPF, que foi inaugurado no Brasil em 2006, a partir do presídio federal de
Catanduvas (PR).
“Os dois casos mais graves de violência
contra agentes foram no Rio Grande do Norte, lamentavelmente. Essa é a nossa
maior consternação em relação aos colegas aí do RN, devido a esse problema que
já havia se repetido”, destacou Cíntia, falando em nome dos servidores de todas
as unidades do Brasil.
Cíntia aproveitou para lembrar as
dificuldades enfrentadas pela categoria, diante dos riscos que estão expostos
diariamente. Os agentes penitenciários federais são responsáveis pela custódia
dos criminosos mais perigosos do Brasil, como o narcotraficante Luís Fernando
da Costa, o “Fernandinho Beira-Mar”, que passou um período recolhido em Mossoró
e recentemente foi transferido para a unidade de Porto Velho (RO).
“É com profundo pesar que recebemos
essa notícia. Nos solidarizamos com a perda dos colegas de trabalho, da
família. É um reflexo do quão perigosa é a nossa profissão”.
A
OUTRA MORTE
Ocorreu em julho de 2011, quando o
agente Iverildo Antônio da Silva, que tinha 37, foi morto por uma equipe da
Polícia Militar, em Campo Grande. A PM foi acionada por causa do som do carro
do agente. Armados, militares e o agente iniciaram uma discussão que acabou em
morte.
Jornal
de Fato
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