quarta-feira, 10 de setembro de 2014

JUSTIÇA DO TRABALHO DECRETA INTERVENÇÃO DA CASA DE SAÚDE DIX SEPT ROSADO POR 90 DIAS

De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Mossoró, o município recebeu a informação da intervenção por parte da justiça da Casa de Saúde Dix-Sept Rosado. A sentença foi proferida pelo juiz Magno Kleiber Maia.
A secretaria de Saúde de Mossoro, Leodise Cruz, indicou os diretores.
Larizza Sousa Queiroz - Direção Geral/Finaceira
Dr. José Edson da Silva Junior, diretor técnico
Maria Ivanise F. Vasconcelos - Diretora Administrativa
Benedito Viana Lira, diretora de Enfermagem
A partir desta quarta-feira, 10, o município passa a administrar a Casa de Saúde por um prazo de 90 dias. Durante este período, uma comissão vai avaliar as dívidas que a maternidade tem e fará um levantamento para saber se é viável ou não o controle definitivo.
Segundo a assessoria, caso as dívidas fiquem abaixo do valor do patrimônio da instituição, o município tem interesse em administrar a CSDR. Se o valor da dívida for acima do patrimônio é praticamente impossível de assumir o controle.
Na noite desta terça-feira, 9, a secretaria de Saúde, Leodise Cruz, vai se reunir com os anestesistas, obstetras e pediatras no sentido de mobilizar as equipes para comparecerem na sede da Casa de Saúde. Neste encontro será avisado sobre o retorno dos trabalhos.
Um plano de trabalho será apresentado a justiça durante o período de intervenção do município. Ainda nesta quarta-feira, 10, aquipe médica vai vistoriar as instalações para observar se tem estrutura e o que falta para iniciar os partos imediatamente.
Escandalo
A Casa de Saude Dix Sept Rosado deve mais de R$ 7,1 milhões a Receita Federal, por não recolher os servidores a contribuiação previdenciária e não repassar ao Instituto Nacional de Seguridade Social. Esta dívida já foi parcelada, mas não foi paga. Voltou a crescer.
A casa também devia milhões a Companhia Energética do Rio Grande do Norte, porém pegou um empréstimo e pagou está divída e ficou pagando com o apurado do Sistema Único de Saúde (SUS) pelos partos realizados (cerca de 500 partos todo mês).
No dia 8 de agosto passado, o principal sócio da APAMIN, que administra a CSDR, Laire Rosado, foi condenado pela Justiça Federal a não contratar com o poder público por dez anos, no processo cívil dos "sanguessugas". Além disto, Laíre terá que devolver aos cofres da união mais R$ 1 milhão.
Diante de tantas irregularidades e centenas de ações trabalhistas, o promotor de Justiça com atuação na Promotoria da Saúde e também outro da Ministério Público do Estado, solicitaram e a Justiça decretou buscas e apreensões de doumentos na CSDR.
Com este decreto, os promotores juntaram elementos suficientes para solicitar e a justiça decretar a indisponibilidade dos bens de todos os sócios da APAMIN, da CSDR para garantir o pagamento dos servidores que moveram ações na justiça para receber seus direitos trabalhistas.
Do Jornal de Fato


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