Do G1, em São Paulo
Líder norte-coreano Kim Jong-un supervisiona exercício militar de suas tropas. (Foto: KCNA / Via Reuters) |
A Coreia do
Norte colocou
nesta terça-feira (26) suas tropas em posição de combate, com armas apontadas
para alvos americanos em Guam (na Oceania), no Havaí, e também no continente
dos Estados Unidos.
O governo norte-coreano ordenou que
suas unidades de mísseis estratégicos estejam prontas para disparos.
O comando superior do Exército Popular da Coreia declara que todas as
tropas de artilharia, incluindo as unidades de mísseis estratégicos e as
unidades de artilharia de longo alcance devem estar em preparadas para combate
de classe ‘A’”, informa comunicado da Agência Central de Noticias Coreana, a
"KCNA".
A nova ameaça é represália aos novos
sobrevoos de caças americanos sobre a península coreana, durante exercícios
conjuntos com a Coreia do Sul.
A KCNA informou que as unidades de
artilharia da Coreia do Norte também têm na mira alvos da Coreia do Sul.
“Mostraremos a dura reação de nossa
Exército e povo”, diz a nota norte-coreana. “Para salvaguardar através de ações
militares nossa soberania e dignidade”, acrescenta o comunicado.
Horas antes, a agência destacou que o
líder norte-coreano Kim Jong-un dirigiu pessoalmente exercícios de defesa com
fogo real na costa leste do país.
Coreia do Sul
O ministro de Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, ordenou as tropas a responder com dureza a qualquer agressão.
O ministro de Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, ordenou as tropas a responder com dureza a qualquer agressão.
Analistas duvidam
Apesar do lançamento com êxito do um foguete de longo alcance em dezembro - que a Coreia do Sul e seus aliados consideraram um teste de míssil balístico -, analista acreditam que Pyongyang ainda precisa de muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que possa atingir o território dos Estados Unidos.
Apesar do lançamento com êxito do um foguete de longo alcance em dezembro - que a Coreia do Sul e seus aliados consideraram um teste de míssil balístico -, analista acreditam que Pyongyang ainda precisa de muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que possa atingir o território dos Estados Unidos.
Havaí e Guam também estariam fora do
alcance de seus mísseis de médio alcance, que no entanto seriam capazes de
atacar as bases militares americanas na Coreia do Sul e Japão.
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