segunda-feira, 25 de março de 2013

TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DISCUTIRÃO INDICATIVO DE GREVE EM ASSEMBLEIA ESTADUAL NA TERÇA-FEIRA


Os professores estaduais irão se reunir em assembleia na próxima terça-feira, 26, para discutir um indicativo de greve. O encontro dos trabalhadores será realizado em Natal, na Escola Estadual Winston Churchill, às 9h.
A última audiência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) com a Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seec) foi realizada no dia 5 de março. Segundo o coordenador-geral do Sinte/RN, Rômulo Arnaud, as negociações não avançaram.
"Na ocasião da última audiência, a secretaria se comprometeu em formar uma comissão para estudar o Plano de Carreira do Magistério e elaborar um projeto para reformulação. No entanto, até agora, a comissão não foi formada. O projeto para reformulação já existe, mas o Governo do Estado insiste em fazer outro", diz Rômulo Arnaud.
A pauta de reivindicações dos trabalhadores consiste em 31 pontos. No entanto, os eixos principais são os planos de cargos dos servidores. "Nossa luta é, principalmente, pela reformulação do Plano de Carreira do Magistério e pelo pagamento do Plano de Carreira dos Funcionários da Educação, que ainda falta 70% para implantação total", destaca o coordenador do Sinte/RN.
Segundo Rômulo Arnaud, os servidores aguardam uma decisão judicial sobre o pagamento dos 70% restantes do Plano de Carreira dos funcionários. Os trabalhadores chegaram a fazer dois dias (14 e 15 de março) de parada de advertência em defesa da educação pública e dos planos de carreira para chamar a atenção da sociedade e do Governo do Estado. Rômulo Arnaud não descarta a possibilidade de greve para este ano.
"Vai depender da categoria. A última assembleia decidiu discutir um indicativo de greve. A direção do Sinte/RN irá se reunir na segunda-feira para decidir o que iremos propor para os trabalhadores. Estamos esperando uma resposta efetiva do Governo até lá. Podemos sair de lá com uma data para iniciar uma greve", explica.
Fonte: O mossoroense

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