Marksuel
Figueredo/Da Redação Natal
O policial militar Cleidivan Alves Pereira lotado no 4ª Batalhão foi
preso na noite desta quarta-feira (3) acusado de praticar golpes em mais de 30
colegas da PM e vários policiais civis. Cleidivan é acusado de vender
carros fantasmas às vítimas. O golpe chegou aos R$ 300 mil.
Segundo o tenente Jorge Gomes do 4ª Batalhão, uma das vítimas de
Cleidivan, no último dia 28 o PM chegou ao serviço oferecendo carros a preços
baixíssimos e com parcelamento diferenciado.
Como relatou no Boletim de Ocorrência feito na Delegacia de Plantão da
Zona Norte na noite de ontem, o tenente informou que acusado teria dito à
vítima que os carros eram de um amigo conhecido como Júnior. Os veículos foram
arrematados em um leilão e o amigo de Cleidivan agora estaria sem condições de
pagá-los, por isso, Júnior estaria vendendo os carros a preços abaixo do
mercado.
O tenente chegou a dar uma entrada no valor de R$ 4.200 na compra de um
veículo tipo Voyage, ano 2013. O carro custaria R$ 30 mil e seria parcelado em
48x de R$ 470,00.
Nesta quarta-feira (3), o tenente começou a desconfiar que estaria sendo
vítima de um golpe. Ele ainda não tinha visto o veículo e recebeu a ligação de
um soldado da Polícia Militar, informando que também tinha sido vítima do mesmo
golpe, e que o PM Cleidivan estaria envolvido no estelionato.
Ontem, um taxista identificado como Marco Maciel Oliveira de Souza foi
preso em flagrante. Segundo a polícia, era ele que recebia o dinheiro das
vítimas, sempre em um local reservado. No momento em que pegava o dinheiro de
mais uma vítima, policiais fizeram a prisão de Marco.
Ele levou uma viatura da PM até uma casa na Redinha, onde estaria
Cleidivan. Lá, a polícia prendeu o acusado com R$ 9 mil reais numa mochila. Na
casa, havia mais três homens e várias mulheres.
O suposto Júnior não foi preso. A polícia chegou a fazer buscas no
apartamento do acusado, no Bairro Vermelho, mas ele não foi localizado. Lá, os
policiais descobriram a verdadeira identidade do suposto Júnior. Trata-se de
Irismar Pacheco de Melo, um conhecido estelionatário da polícia. O porteiro do
condomínio foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos, porque
teria recebido um dos malotes de dinheiro para repassar para Irismar.
Fonte:
Jornal Defato
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