Neste ano, o número de óbitos confirmados é de dois casos - |
ASCOM/SESAP
A Secretaria de Estado
da Saúde Pública (Sesap), através do Programa Estadual de Controle da Dengue,
emitiu nesta terça-feira (26), mais um boletim com a análise da situação da
dengue no Rio Grande do Norte. De janeiro até o último dia 16 de maio foram
notificados 19.153 casos suspeitos de dengue, o que representa um aumento de
277,70% em comparação com o mesmo período do ano passado. Do total de
notificações, 2.480 casos foram confirmados através de exames laboratoriais.
Os municípios que
mais notificaram casos suspeitos de dengue foram: Natal (5.140 casos
suspeitos), Parnamirim (1.165), Mossoró (873), Ceará-Mirim (755) e Caicó (715).
O número de óbitos confirmados desde o início do ano até agora é de dois casos:
um em Natal (no mês de janeiro) e outro em Montanhas (no mês de março).
O Programa Estadual
de Controle da Dengue (PECD) da Sesap continua realizando visitas técnicas aos
municípios, para orientar as ações de prevenção e combate a doença. Desde o
início do ano os carros-fumacê (operação UBV) já estiveram em 23 municípios do
estado e, neste momento, estão sendo realizadas operações nos municípios de
Natal, Parnamirim, Caicó, Nova Cruz e Caraúbas.
De acordo com
Silvia Dinara Pereira, coordenadora do PECD, “os carros-fumacê não são uma
medida preventiva. Eles só são utilizados quando já há uma epidemia instalada.
É muito mais difícil eliminar com inseticida o mosquito que já está voando do
que a larva que está praticamente imóvel no criadouro. Então, a prevenção deve
começar com cada um de nós, colaborando e supervisionando seu próprio imóvel,
além de não jogar lixo nas ruas. Agora são três motivos para redobrar os
cuidados – dengue, chikungunya e zika - e a prevenção é a nossa principal
arma”.
Dessa forma, a
Sesap orienta para que a população intensifique as medidas de prevenção, entre
elas: não acumular lixo em locais inapropriados e manter a lixeira fechada,
manter as caixas d’água e outros recipientes de armazenamento de água fechados;
não deixar água acumulada sobre a laje ou calhas; colocar areia nos vasos das
plantas, entre outras.
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