Geny Formiga explicou manobras para priorizar o abastecimento |
Não somente a capacidade hídrica atual do Açude Coremas é
motivo de preocupação. Hoje em dia, 22 cidades potiguares enfrentam sérios
problemas relativos ao abastecimento, com metade delas em colapso. De acordo
com a diretora de Empreendimento da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande
do Norte (Caern), Geny Formiga, mesmo com a abertura das comportas do referido
reservatório, ainda não haverá regularidade no abastecimento das cidades de
Caicó, Jardim de Piranhas, Timbaúba dos Batistas e São Fernando.
“A Caern poderá diminuir o intervalo do rodízio, mas não
teremos água suficiente para o abastecimento diário”, disse Geny Formiga. Hoje,
das três bombas de captação que sugam água do Rio Piranhas/Açu e elevam até a
Adutora Manoel Torres, somente uma está em operação, por causa do baixo nível
do rio. Com a construção da barragem de nível entre Caicó e Jardim de Piranhas,
a expectativa é que mais água fique represada e haja mais volume a ser
conduzido até à adutora que leva água, principalmente, para a população de
Caicó.
Sobre a polêmica da abertura das comportas e ampliação da
vazão para o Rio Grande do Norte, Geny Formiga comentou que “a preocupação dos
técnicos da Paraíba é relacionada ao tempo de reserva hídrica do Açude
Coremas”. “Eles não concordaram somente com a questão da abertura e fechamento
das comportas. Foi por isso que definimos que é preciso reduzir o uso para a
irrigação e focar no consumo humano”, asseverou. Com a ampliação da vazão, o
Coremas reduzirá sua capacidade de fornecimento em três meses, decaindo de
março para janeiro de 2016.
Geny Formiga comentou, ainda, que até o ano passado, não havia sido registrado nenhum problema de abastecimento oriundo da Bacia Piranhas/Açu. As tentativas do Governo do Estado de minimizar os efeitos da seca no Rio Grande do Norte não surtiram os efeitos esperados. De fevereiro até ontem, 104 poços artesianos haviam sido perfurados. Destes, somente 68 verteram água e estão em uso. Dos poços furados e não-instalados na gestão anterior, a Semarh/RN ainda não sabe quantos deverão ser refeitos.
Geny Formiga comentou, ainda, que até o ano passado, não havia sido registrado nenhum problema de abastecimento oriundo da Bacia Piranhas/Açu. As tentativas do Governo do Estado de minimizar os efeitos da seca no Rio Grande do Norte não surtiram os efeitos esperados. De fevereiro até ontem, 104 poços artesianos haviam sido perfurados. Destes, somente 68 verteram água e estão em uso. Dos poços furados e não-instalados na gestão anterior, a Semarh/RN ainda não sabe quantos deverão ser refeitos.
Fonte:
Tribuna do Norte
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