Andreia
Verdélio - Repórter da Agência Brasil
A
Controladoria-Geral da União (CGU) conseguiu gerar uma economia de R$ 1,2
bilhão aos cofres públicos com a suspensão ou correção de pagamentos indevidos
feitos pela União. Uma auditoria na folha de pagamentos de servidores civis
ativos da União, aposentados e beneficiários de pensão verificou a existência
de mais de 330 mil inconsistências, entre os anos de 2010 e 2014.
A
despesa com pagamento de pessoal é o segundo maior gasto do governo federal,
atrás da Previdência Social, e corresponde a cerca de R$ 129 bilhões anuais.
Foram
auditados 259 órgãos que constam no Sistema Integrado de Administração de
Recursos Humanos (Siape), responsável pelo lançamento no sistema, e no
Ministério do Planejamento, responsável pela manutenção dos dados. Do total,
243 órgãos apresentaram inconsistências.
Segundo
a CGU, 102 órgãos apresentaram justificativas e correções para todas as
pendências, 129 ainda estão com 5% ou menos de inconsistências pendentes de
manifestação e 12 órgãos têm mais de 5% de irregularidades sem atendimento. “O
Instituto Nacional do Seguro Social foi o destaque positivo, com mais de 8 mil
providências adotadas e R$ 16 milhões de devoluções ao Erário”, informou a CGU.
No
Relatório de Avaliação por Área de Gestão nº2, o órgão recomenda a necessidade
de ações de controle contínuas para acompanhamento das inconsistências com
pagamento de servidores. “Algumas providências de regularização e aprimoramento
dos mecanismos de controle já foram adotadas ou estão em curso, como a
aplicação de rotinas de inteligência, criação de novo sistema de gestão de
pessoas mais seguro, cruzamentos com outras bases de dados, assinatura de um
Acordo de Cooperação Técnica com a Receita Federal, criação do Módulo
Afastamento do Siape, entre outros.”
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