Número de miseráveis no país teve aumento |
Os
dados apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
referentes à pobreza e ao desenvolvimento social no Brasil revelaram que o
índice de miseráveis no país aumentou pela primeira vez nos últimos dez anos.
Em Mossoró, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), 2.325 famílias vivem sem nenhuma renda mensal.
O Nordeste também foi lembrado pelo balanço do Instituto. Segundo os dados, a região é a que mais concentra miseráveis, com 56,5% de sua população vivendo em situação de extrema miséria. Em 2012, o número chegava a quase 60% da população.
Dos cinco estados mais miseráveis do Brasil, quatro estão no Nordeste (Bahia, Maranhão, Ceará e Pernambuco). O Sudeste vem na segunda posição no mapa da miséria, com 20,6% de miseráveis; na sequência, o Norte, com 14,2%, completa o pódio do pauperismo no país.
Os dados do Ipea levam em consideração os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Os dois organismos baseiam-se em uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.
Para o Instituto, a renda mínima para a subsistência é de R$ 123,00, o Governo Federal discorda dos números e defende que essa linha é R$ 70,00. Mossoró tem hoje 12.358 pessoas que vivem com um ¼ de salário mínimo, ou R$ 181,00, número muito próximo ao limite determinado pelo Ipea.
O Nordeste também foi lembrado pelo balanço do Instituto. Segundo os dados, a região é a que mais concentra miseráveis, com 56,5% de sua população vivendo em situação de extrema miséria. Em 2012, o número chegava a quase 60% da população.
Dos cinco estados mais miseráveis do Brasil, quatro estão no Nordeste (Bahia, Maranhão, Ceará e Pernambuco). O Sudeste vem na segunda posição no mapa da miséria, com 20,6% de miseráveis; na sequência, o Norte, com 14,2%, completa o pódio do pauperismo no país.
Os dados do Ipea levam em consideração os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Os dois organismos baseiam-se em uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.
Para o Instituto, a renda mínima para a subsistência é de R$ 123,00, o Governo Federal discorda dos números e defende que essa linha é R$ 70,00. Mossoró tem hoje 12.358 pessoas que vivem com um ¼ de salário mínimo, ou R$ 181,00, número muito próximo ao limite determinado pelo Ipea.
Pobreza no Brasil cai nos últimos 10 anos
Apesar
do aumento da extrema pobreza, a população considerada pobre (vítima de
carência econômica, mas que vive acima da linha da pobreza) continuou a cair no
ano passado pelos critérios da FAO e da OMS. O total passou de 30.350.786, em
2012, para 28.698.598, em 2013, redução de 5,44%. Em termos percentuais, a
fatia de pobres caiu de 15,93% para 15,09%.
De acordo com os dados, nos últimos 10 anos, a redução da pobreza no Brasil foi
de mais de 53%, número potencializado pelos programas assistencialistas promovidos
pelo Governo Federal e que permitiram a ascensão social, e o aumento do poder
de compra de milhões de brasileiros.
Em relação à extrema miséria, a redução também foi acentuada na última década.
Em 2002, segundo o banco de dados do Ipea, as pessoas em extrema pobreza eram
23.862.280, hoje o número é de 10.452.383.
Outras informações levantadas pelo atual balanço do Ipea se referem ao
desemprego no Brasil entre os extremamente pobres. Os desempregados nesta faixa
econômica são cerca de 30%, número maior do que em 2012, quando a falta de
ocupação atingia 25,5% dos mais pobres. A remuneração média dos extremamente
pobres empregados é de R$ 123, 80, R$ 5,90 menor do que em 2012, quando o
salário médio era de R$ 129,70.
Via: O Mossoroense
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