Pensando em conferir maior
comodidade e praticidade aos usuários de seus serviços, o Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Norte lança mão da tecnologia e coloca à disposição da
sociedade norte-riograndense o serviço de internet sem fio (Wi-Fi) em sete de suas
unidades judiciárias. São elas: sede do TJ, Escola da Magistratura do Rio
Grande do Norte (Esmarn), Corregedoria da Justiça, Fórum Distrital Varella
Barca (na Zona Norte), Complexo Judiciário e Fórum Seabra Fagundes, além do
Fórum Silveira Martins, em Mossoró.
Disponibilizado há aproximadamente
45 dias no prédio do TJRN, o serviço já tem uma média de 300 acessos diários
simultâneos. Através dele, os usuários que estiverem em uma daqueles unidades
judiciárias podem se logar na rede Wi-Fi do Poder Judiciário e assim fazer uso
genérico da internet móvel da Justiça potiguar, como acompanhar as sessões de
julgamentos, consultar processos, além da possibilidade de fazer uso particular
em seus dispositivos móveis.
Funcionamento
O serviço atende às determinações
de facilitação do acesso à Justiça e está disponível para qualquer usuário,
desde que ele se cadastre junto à uma das unidades judiciárias que disponham do
sistema. Para isso, é necessário apenas nome e CPF do interessado, que pode
solicitar o cadastramento na recepção do local. Em seguida, é fornecido login e
senha para acessar a rede móvel.
Uma vez cadastrado, o usuário tem
um prazo de seis meses para utilizar o Wi-Fi do TJRN, prazo que pode ser
renovado por outras vezes. Tanto advogados quando os jurisdicionados, caso
necessitem, podem se inscrever e terão todo o suporte técnico da equipe de
profissionais da Setic. Com a facilidade que o sistema oferece existe uma
tendência do próprio juiz acessar e sentenciar os processos de seu próprio
dispositivo móvel quando estiver em um desses locais.
Proteção
De acordo com o secretário de
Tecnologia da Informação (Setic), Gerânio Gomes, a equipe de técnicos da Setic
está atenciosa para que o uso intenso do novo serviço não venha a degradar a
rede de informática. Para isso, reservou uma banda do link para o acesso
tradicional e outra para o acesso através do Wi-Fi.
Ele explicou que a Setic faz o
mesmo controle que é feito no acesso tradicional dos computadores também sobre
o acesso ao sistema Wi-Fi (monitoramento de vírus, por exemplo). “Uma vez
logado na rede, existe o controle semelhante ao que é feito nos computadores,
podendo ocorrer até bloqueios por uso indevido”, comentou.
Segundo o secretário, para
melhorar o desempenho das redes Wi-Fi, foram implantados equipamentos de
segurança que permitem o controle de uso por sistema acessado (PJe, Recursos
Humanos, Auxílio Saúde, etc), medida que vem contribuindo para combater
possível lentidão do serviço ou até mesmo o seu travamento.
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