Do
blog Sidney Silva
Um
problema grava que ocorre em Caicó, que já foi denunciado no Ministério
Público, e que ainda não foi resolvido, é o da falta de médicos legistas para
suprir a escala de plantão. Nos dias atuais, apenas dois médicos, Verônica
Alcântara e Saint-Clair Torres, continuam atuando. Os demais, já se aposentaram
e o Estado não contratou outros. Como só existem dois médicos para compor a
escala, vários dias durante um mês ficam descobertos na unidade.
O
problema foi evidenciado mais uma vez neste final de semana. Quinta, sexta e
sábado, não tinha médico legista para trabalhar. Com isso, o corpo do jovem
Thiago Fernandes, assassinado na tarde de sexta-feira (05), não foi
necropsiado. Nesse caso, foi sugerido para a família levar o corpo para
Mossoró, mas, eles não aceitaram e preferiram aguardar para este domingo.
(constrangimento nas duas situações).
No
final da manhã deste sábado (06), agentes penitenciários do Presídio de Caicó,
conduziram uma mulher para fazer exames sob suspeita de estar com droga
escondida nas partes íntimas. Como não tinha médico legista, eles a conduziram
para a Delegacia, depois para os dois hospitais. Nas duas unidades de saúde, os
médicos se recusaram a retirar a droga. O Diretor do presídio, Alex Dantas,
convenceu a mulher, a ela mesma retirar a droga depois que confessou estar com o
entorpecente.
Na
noite deste sábado, por volta das 18hs40min, a Polícia registrou outro
homicídio em Caicó. No Bairro João Paulo II, o tatuador Onaldo Cleiton da
Silva, de 36 anos, foi assassinado com cerca de seis tiros de arma de fogo.
Socorrido para o Hospital, já chegou sem vida. Seu corpo ficou no necrotério do
Hospital e depois foi encaminhado para geladeira do ITEP. Somente neste domingo
(07), é que será necropsiado e liberado para ser sepultado.
A
falta de médicos plantonistas no ITEP de Caicó, atrapalha o trabalho de
diversas instituições, como as polícias Militar e Civil, Presídio, entre
outras.
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