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| Marcos Garcia |
Cézar Alves/editor
O promotor de Justiça Silvio Brito, de Apodi,
está convidando autoridades do Judiciário, colegas promotores, politicos,
comerciantes, chefes de policia, diretores de presídios e a população em geral
para um almoço com carne de jumento na próxima quinta-feira, dia 13.
Silvio Brito explicou que a idéia surgiu em conversa com
professores da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), que ficariam
responsáveis por atestar a saúde dos animais e o método mais adequado de manejo
e abate.
A princípio, se pensou em inserir a carne do
jumento no cardário de comida regional e em seguida surgiu outra idéia de
inserir a iguaria na alimentação dos presídios do Rio Grande do Norte.
"Queremos mostrar que a carne do jumento é boa como carne de gado",
destaca o promotor.
A proposta é dá uma destinação aos jumentos
que estão sendo tirados das rodovias estaduais e federais que cortam a região
Oeste do Rio Grande do Norte pelos caminhões boiadeiros e deixados sob a
responsabilidade da Associação de Proteção dos Animais de Apodi.
O pecuarista Eribaldi Nobre de Jesus, que
está recebendo os animais enquanto se oficializa a criação da Associação,
revela que já tem quase 500 animais e acredita que até o final do ano chegue a
mil. Não existe como cuidar de tantos animais.
A idéia original previa convênios com as
prefeituras da região e a associação, de apenas R$ 600,00, para manter os
animais. A princípio, a associação está sobrevivendo de recursos destinados
pela Justiiça. São crimes que as punições são convertidas em multas.
O promotor Silvio Brito disse que ainda não
sabe qual vai ser a reação quanto inserir a carne de jumento no cardápio
regional e nem muito menos no cardápio dos presos do Sistema Prisional do RN,
porém disse que alguma coisa tem que ser feita para retira-los das rodovias.
Medida é para evitar acidentes nas rodovias
A medida adotada pela Promotoria de Justiça
de Apodi é para evitar que animais provoquem acidentes nas rodovias estaduais e
federais que cortam a região Oeste do RN. O número de acidentes, inclusive com
mortes, é acentuado. Preocupa.
Fonte:
Jornal de Fato
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