Robinson Faria é eleito govenador do RN - (Foto: Elias Medeiros/G1) |
Fernanda
Zauli –
G1/RN – No Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD) derrotou Henrique Eduardo
(PMDB). Com 94% das urnas apuradas, Robinson teve 54,38% dos votos válidos.
Em
2010, Robinson foi eleito vice-governador na chapa de Rosalba Ciarlini (DEM),
atual governadora do estado. Ele assumiu a Secretaria de Recursos Hídricos no
início do governo, mas rompeu com a governadora oito meses depois.]
Natalense,
Robinson Faria tem 55 anos e é formado em Direito pela Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN). Filho de empresário, entrou para a política por
iniciativa própria e foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1986. Nos
dois últimos mandatos como deputado (2003-2006/2007-2010) foi presidente da
Assembleia Legislativa.
Em
2010, Robinson foi eleito vice-governador na chapa de Rosalba Ciarlini (DEM),
atual governadora do estado. Ele assumiu a Secretaria de Recursos Hídricos no
início do governo, mas rompeu com a governadora oito meses depois.
Campanha
Desde o início da campanha Robinson Faria afirmava que sua candidatura era “uma
chance à democracia no Rio Grande do Norte” para que o estado não tivesse uma
“eleição de um candidato só”. A candidatura teve o apoio de oito partidos. O
principal adversário foi o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que contou com o apoio de dezoito
partidos.
No
primeiro turno, Robinson teve 623.614 votos, 78.582 a menos que Alves e levou a
definição para o segundo turno. A vitória de Robinson Faria no segundo turno foi apontada nas duas
pesquisas Ibope/Inter TV Cabugi divulgadas nos dias 15 e 25 de outubro. Nas
duas, Robinson aparecia oito pontos à frente de Alves.
Robinson
intensificou a campanha de rua no segundo turno e visitou todas as regiões do
Estado, além de atuar na capital onde teve minoria de votos.
Propostas
Durante toda a campanha Robinson Faria prometeu tratar a segurança pública como
prioridade. Dentre as propostas, está a integração das Polícias Civil e
Militar, Corpo de Bombeiros e Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), e
a implantação da “polícia comunitária” para assegurar uma polícia próxima do
cidadão, que utiliza a força de forma legal e proporcional, por meio do
irrestrito respeito aos direitos humanos, a qualificação em consonância com a
utilização de tecnologia avançada e a interação com a comunidade.
Ele
defende ainda o fim do desvio de função na segurança pública que não objetiva
apenas fazer os agentes retornarem às suas instituições de origem, mas
assegurar que desempenhem as atribuições para as quais foram concursados nas
suas próprias instituições.
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