A presidenta Dilma Rousseff disse hoje
(25) que o Brasil atravessa uma situação econômica que “requer cuidados” e
reconheceu que, apesar das ações do governo, a crise não será resolvida no
curto prazo. Segundo Dilma, 2016 ainda será um ano de dificuldades.
“Eu espero uma situação melhor. Mas não
tenho como garantir que a situação em 2016 vai ser maravilhosa, não vai ser,
muito provavelmente não será. Agora também não será a dificuldade imensa que
muitos pintam. Vamos continuar tendo dificuldades, até porque não sabemos a
repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional”, disse a
presidenta em entrevista a rádios do interior de São Paulo, antes de embarcar
para Catanduva, onde entrega unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida.
Dilma citou a queda generalizada
registrada ontem (24) nas bolsas de valores do mundo inteiro e afirmou que a
economia brasileira está se protegendo com medidas, como o pacote de
exportações e o programa de atração de investimentos em logística.
“As nossas medidas já começaram [a ser
implementadas], não tem como estarmos pior no futuro, porque tomamos um
conjunto de medidas”, avaliou. A presidenta voltou a criticar o que chamou de
pessimismo em relação ao futuro da economia brasileira e disse que a
insatisfação com o governo é “compreensível”, mas que a situação não pode ser
resolvida imediatamente.
“As pessoas querem que as coisas sejam
imediatamente resolvidas. É compreensível, mas nem sempre [é assim] – e isso
não ocorre também na vida da gente: você tem uma dificuldade, tem que enfrentar
e só o tempo te ajuda a fazer passar", disse Dilma.
Em Catanduva, a presidenta vai
participar da entrega de 1.237 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida
e acompanhar, por teleconferência, a entrega de casas nos municípios de Araras,
Araraquara e Mauá, todos em São Paulo.
No total, 2.555 casas do programa serão entregues
hoje. De acordo com o Ministério das Cidades, os empreendimentos receberam
cerca de R$ 250 milhões do governo federal e deverão beneficiar mais de 10 mil
pessoas
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