Do G1, em Brasília
O Brasil desperdiçou 37% de toda a água
tratada em 2013, segundo relatório do Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento (SNIS), serviço ligado ao Ministério das Cidades. Os números de 2013
são os mais recentes divulgados. A média se manteve estável com relação ao
verificado em 2012. O ideal, segundo o estudo, é que o índice de desperdício
fique abaixo de 20%.
A principal causa que o SNIS aponta para a
água que não chega ao consumidor são "vazamentos em adutoras, redes,
ramais, conexões e reservatórios" das prestadoras de serviço responsáveis
pelo abastecimento.
As regiões Norte e Nordeste são as únicas
com taxas de desperdício maior que a média nacional, 50,8% e 45%
respectivamente. Depois vêm as regiões Sul (35,1%), Centro-Oeste (33,4%) e
Sudeste (33,4%).
Entre os estados, o Distrito Federal teve o
menor desperdício (27,3%), e o Amapá teve o maior (76,5%). (Veja tabela
completa abaixo)
Ainda de acordo com o levantamento, dez
capitais brasileiras têm índice abaixo da média nacional. São elas, na ordem
crescente de taxa de desperdício: Goiânia, Porto Alegre, Brasília, Campo
Grande, Rio de Janeiro, Vitória, Florianópolis, Palmas, São Paulo e Belo
Horizonte. O pior índice de desperdício nas capitais é em Macapá, 73,6%.
No relatório, o SNIS ressalta que "em
tempos de escassez hídrica, a gestão de perdas de água tem papel fundamental
nas ações estruturantes nos prestadores de serviços". Também afirma que os
dados apresentados mostram a necessidade de as empresas responsáveis pelo
abastecimento de água atuarem em ações para a melhoria da gestão, para a
sustentabilidade da prestação de serviços, para a modernização de sistemas
e para a qualificação dos trabalhadores.
e para a qualificação dos trabalhadores.
Confira a taxa de desperdício em cada
estado, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento:
Região Norte
Acre: 55,9%
Amazonas: 47,0%
Amapá: 76,5%
Pará: 48,9%
Rondônia: 52,8%
Roraima: 59,7%
Tocantins: 34,3%
Região Nordeste
Alagoas: 46,1%
Bahia: 41,6%
Ceará: 36,5%
Maranhão: 37,8%
Paraíba: 36,2%
Pernambuco: 53,7%
Piauí: 51,8%
Rio Grande do Norte: 55,3%
Sergipe: 59,3%
Acre: 55,9%
Amazonas: 47,0%
Amapá: 76,5%
Pará: 48,9%
Rondônia: 52,8%
Roraima: 59,7%
Tocantins: 34,3%
Região Nordeste
Alagoas: 46,1%
Bahia: 41,6%
Ceará: 36,5%
Maranhão: 37,8%
Paraíba: 36,2%
Pernambuco: 53,7%
Piauí: 51,8%
Rio Grande do Norte: 55,3%
Sergipe: 59,3%
Sudeste
Espírito Santo: 34,4%
Minas Gerais: 33,5%
Rio de Janeiro: 30,8%
São Paulo: 34,3%
Espírito Santo: 34,4%
Minas Gerais: 33,5%
Rio de Janeiro: 30,8%
São Paulo: 34,3%
Sul
Paraná: 33,4%
Rio Grande do Sul: 37,2%
Santa Catarina: 33,7%
Paraná: 33,4%
Rio Grande do Sul: 37,2%
Santa Catarina: 33,7%
Centro-Oeste
Distrito Federal: 27,3%
Goiás: 28,8%
Mato Grosso do Sul: 32,9%
Mato Grosso: 47,2%
Distrito Federal: 27,3%
Goiás: 28,8%
Mato Grosso do Sul: 32,9%
Mato Grosso: 47,2%
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