quinta-feira, 8 de maio de 2014

APARELHOS CAROS ESTÃO ENCAIXOTADOS HÁ MESES NO ITEP

Equipamentos novos estão há meses no Itep ainda encaixotados - (FOTO: Cedida/Tribuna do Norte)


Da Tribuna do Norte -Equipamentos caros e necessários à perícia há anos dentro de caixas sem uso, falta de médicos legistas nos plantões noturnos e de insumos básicos para o trabalho. Estes são os principais problemas enfrentados pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) – que é responsável, entre outas coisas, pela perícia criminal no Estado, de acordo com denúncia do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores do Itep (Sinpol). As informações foram apresentadas ontem (7). A direção do Itep confirma parte das queixas, afirma que tem trabalhado para revertê-las, mas  não apresenta prazos para resolução dos problemas.
Entre os equipamentos adquiridos pelo Governo Federal para o Itep em 2011, num montante de R$ 5,2 milhões, estavam um espectrofotômetro de absorção atômica, além de cromatógrafos, sendo um de massas e um de líquidos – todos até hoje encaixotados na sede do Itep, na Ribeira. Cada um desses equipamentos custou em torno de R$ 1 milhão, de acordo com o perito do órgão e diretor do sindicato, Fabrício Fernandes.
O servidor explica que os aparelhos são usados para identificar e quantificar metais, bem como drogas, venenos e milhares de substâncias, no trabalho de perícia. “Com isso, não estaríamos atrás de ninguém, no que diz respeito à perícia”, afirma Fernandes.

Estes e outros equipamentos estão guardados porque a rede de energia do órgão não era capaz de receber a instalação deles à época. Também faltava reparos na rede hidráulica, bem como tubulação de gás. Um raio-x, computadores e outras aquisições como microscópios estão em uso. Entretanto, o raio-x enviado a Mossoró também permanece dentro da caixa. Em Natal, um purificador de água estaria entre os itens parados.

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