Equipamentos novos estão há meses no Itep ainda encaixotados - (FOTO: Cedida/Tribuna do Norte) |
Da Tribuna do Norte -Equipamentos
caros e necessários à perícia há anos dentro de caixas sem uso, falta de
médicos legistas nos plantões noturnos e de insumos básicos para o trabalho.
Estes são os principais problemas enfrentados pelo Instituto Técnico-Científico
de Polícia (Itep) – que é responsável, entre outas coisas, pela perícia
criminal no Estado, de acordo com denúncia do Sindicato dos Policiais Civis e
Servidores do Itep (Sinpol). As informações foram apresentadas ontem (7). A
direção do Itep confirma parte das queixas, afirma que tem trabalhado para
revertê-las, mas não apresenta prazos para resolução dos problemas.
Entre
os equipamentos adquiridos pelo Governo Federal para o Itep em 2011, num
montante de R$ 5,2 milhões, estavam um espectrofotômetro de absorção atômica,
além de cromatógrafos, sendo um de massas e um de líquidos – todos até hoje
encaixotados na sede do Itep, na Ribeira. Cada um desses equipamentos custou em
torno de R$ 1 milhão, de acordo com o perito do órgão e diretor do sindicato,
Fabrício Fernandes.
O
servidor explica que os aparelhos são usados para identificar e quantificar
metais, bem como drogas, venenos e milhares de substâncias, no trabalho de
perícia. “Com isso, não estaríamos atrás de ninguém, no que diz respeito à
perícia”, afirma Fernandes.
Estes
e outros equipamentos estão guardados porque a rede de energia do órgão não era
capaz de receber a instalação deles à época. Também faltava reparos na rede
hidráulica, bem como tubulação de gás. Um raio-x, computadores e outras
aquisições como microscópios estão em uso. Entretanto, o raio-x enviado a
Mossoró também permanece dentro da caixa. Em Natal, um purificador de água
estaria entre os itens parados.
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